Homem morre após acidente com retroescavadeira em Camaçari (BA)

Retroescavadeira tirava manilha de caminhão, que bateu na vítima. Acidente aconteceu por volta das 12h desta quarta. Vítima morreu na hora.

Retroescavadeira tirava manilha de caminhão, que bateu na vítima (Foto: Everaldo Lins/Divulgação)

Um homem de 39 morreu por volta das 12h desta quarta-feira (22) durante a realização de um serviço de drenagem no bairro do Mangueiral, em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador. A vítima era funcionário de uma empresa terceirizada que prestava serviços à prefeitura local.

De acordo com informações preliminares, a vítima orientava o deslocamento de uma manilha, que estava sendo retirada de uma caçamba por uma retroescavadeira. No momento que a vítima indicava onde a manilha deveria ser colocada, a mesma bateu de forma brusca na cabeça do operário, que morreu na hora.

O acidente aconteceu no bairro do Mangueiral, próximo a uma rotatória que dá acesso ao Pólo Petroquímico da região. Durante o acidente não havia técnico de segurança no local.

Ocorrências na BA

Em 2011, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia registrou 19 mortes de trabalhadores na construção civil – nove delas ocasionadas pela queda do elevador há um ano. Em 2012, até julho, foram oficializadas duas mortes em canteiros de obras no estado – uma em Vitória da Conquista, na região sudoeste, e outra em Itabuna, sul do estado.

Na avaliação de Flávio de Oliveira, a intensificação das fiscalizações nas obras tem ocasionado diminuição no número de acidentes e mortes na Bahia. “Além das questões trabalhistas, os quesitos de segurança e saúde são intensamente vigiados. Embargamos por mês, em média, 15 obras no estado da Bahia – 12 só em Salvador”, aponta.

Um dos embargos ocorreu em abril deste ano em parte das obras da Arena Fonte Nova, estádio que vai sediar as obras da Copa 2014 e Copa das Confederações em 2013 na capital baiana. A Superintendência apontou na época a existência de problemas relacionados à segurança dos operários. “Em dois anos de construção, a Fonte Nova sofreu apenas essa interdição. Houve apenas um acidente em que um trabalhador ficou ferido”

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